sábado, 30 de março de 2013

Capítulo 7

O  Dia da Promessa:

Profetas do século IX a.C.
Obadias, Joel.

os profetas agora podiam concentrar-se no plano e reino de Deus mundial. Infelizmente, Porém, o pecado de Israel exigia uma porção significativa de atenção dos profetas. Mesmo assim, existiam misturadas com as palavras de juízo e condenação, as brilhantes perspectivas do reino eterno de Deus conforme fora anunciada havia tanto tempo nas promessas. “era uma profecia permanente do tempo vindouro, e também era uma doutrina religiosa para o presente”. A uma conexão inseparável entre a palavra  profética e a historia e a geografia nas quais se situava aquela palavra. Os profetas eram proclamadores de retidão, pregando tanto a lei quanto a promessa, a graça e o juízo, para motivar o povo ao arrependimento e uma vida de obediência, dentro da vontade e do plano de Deus. Suas predições frequentemente eram anunciadas como incentivos aos seus contemporâneos quanto a vida santa naquele tempo, uma vez que o futuro pertencia a Deus e ao seu reino justo.

O livro de Obadias

 obadias, com vinte e um versículos, é o livro mais curto do antigo testamento. Obadias  é identificado apenas por seu nome, o que leva a alguns a acreditar que ambos os casos descrevem sua missão em vez de sua identidade . Obadias significa “servo do Senhor”. A mensagem de Obadias era uma profecia contra o vizinho oriental de Israel, Edom, que descendia de Esaú (Gn 36). A mensagem de Deus para Edom tratou, primeiramente, com seu orgulho por sua posição geográfica, sua riqueza por cobrar pedágio nas rotas comerciais que passavam pela nação, suas alianças com muitas das nações mercantis, e sua atitude de auto-suficiência (Ob 2.9), Edom também foi castigado pela violência que fez a seu irmão Jacó isso é Israel e pela maneira que se manteve indiferente no dia da derrota de Israel, não lhe oferecendo nenhuma ajuda e conspirando com o inimigo (v, 10-14), Edom será julgado pelo que fez e Israel será restaurado (v, 15-21). Pela primeira vez na literatura profética, achamos em Obadias a expressão “dia do SENHOR” aquela nação receberia no dia do Senhor, o mesmo tratamento que as nações pagãs. Quanto ao cumprimento desta profecia, Obadias combinou em um só quadro, aquilo que a historia separou em tempos e eventos diferentes. Na realidade, Judas macabeu, João hircano, Alexandre janeu e a oposição dos zelotes ao domínio romano levaram a efeito o colapso dos edomitas ou idumeus. Aquilo, porém, era apenas amostra do triunfo final de Deus contra todas as nações hostis aparentadas. Dessa forma, o dia do Senhor percorria toda a historia do reino de Deus de tal modo que ocorria em cada julgamento especifico como evidência de seu cumprimento completo, que estava perto e se aproximava.

O livro de Joel

Dado que Joel está situado entre Oseias e Amós, no cânon hebraico dos profetas menores; os inimigos de Judá são nações circunvizinhas, e não os impérios  posteriores da Assíria, Babilonia ou Pérsia; mais da metade dos cetenta e  três vesciculos do livro são citados pelos outros profetas; e o livro não menciona nenhum rei que governava em Judá, parece equilibrado datar a redação de Joel para os dias de Joás, rei de judá (835-796 a C.), durante sua minoridade, quando o seu governo estava a cargo dos sacerdotes e ançiãos. O livro foi escrito para explicar o cataclismica praga de gafanhotos que sobreveio ao interior de Judá (jl 1.2-4). Contudo, atentava para além dessa circunstância imediata, olhando para o dia escatológico “dia do Senhor”, quando Deus julgaria todas as nações da terra. O problema da praga de gafanhoto foi aumentado pela seca e pelo fogo (1.19-20). Assim os beberrões choravam por não haver vinho (1.5), os sacerdotes lementavam por não haver produtos para os sacrificios (1.9), e os fazendeiros desesperavam-se pela ruina de suas plantações (1.11). chegara a hora de vestir pano de saco e jejuar, em arrependimento nacional (1.13-14). O dia do Senhor, porém, era, aqui também, mais do que julgamento. Era um tempo de libertação para todas aqueles que invocassem o nome do Senhor (2.32), acompanhado por sinais cósmicos anunciando a sua chegada (v.30.31). e conforme já foi notado, era caracterizado pelo derramamento do Espirito do Senhor sobre toda a carne (v.28.29). o livro pode ser resumido da seguinte forma – Pecado, Julgamento, restauração, promessa e realização.


os números das genealogias de Gêneses podem ser usados para calcular a data de nascimento de Adão?

A mais importante observação que se pode fazer sobre o uso teologico dos números de anos em que os dez antediluvianos de Gêneses 5.3-32 e os nove ou dez pós-diluvianos de Gêneses 11.1-32 tiveram filhos, e o total de anos que viveram, é em que nenhum lugar o texto biblico acrescenta esses números ou os emprega para traçar um registro cronológico do nascimento de Adão ou do número total de anos que se passaram antes e depois do dilúvio. Se contudo, os números de Gêneses 5 e 11 não nos da base para calcularmos a data de nascimento de Adão, porque foram registrados? Existem dois motivos teológicos para a sua inclusão. Primeiramente, o fato de os números do total de anos que cada um deles viveu ficarem em torno de mil anos até duzentos anos demonstra que homens e mulheres foram feitos imortais, mas os efeitos corrosivos do pecado já podiam ser observados até mesmo no aspecto fisico da vida. Em segundo lugar, os mesmos efeitos corrosivos do pecado podiam ser vistos no declinio da idade em que esses mortais conseguiam gerar filhos, passando da avançada idade de quinhentos para vinte e nove anos. Sendo assim, a lista de nomes de Gêneses 5 e 11 registra apenas as pessoas mais importantes que dão continuidade à linhagem e, então, nomeiam o descendente sucessor, ainda que esteja a muitas gerações de distância. Exemplos posteriores na história de Israel apresentam lacunas de sete a dez gerações, com mais frequência desconsideradas do que incluidas, e ainda assim costuma-se dizer que o pai gerou aquele que está a muitas gerações de distância.









4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Bastante simples os resumos...só senti falta da abordagem da "promessa" nestes livros...talvez por não ser debatido (não sei...)

    Ass.: João Nelson.

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  3. Bom resumo, descrevendo o cuidado e a cobrança do Senhor para com seu povo. Concordo com o comentário do Nelson na questão da abordagem de promessa que no meu ver não fica claramente enfatizado no texto. No demais está muito bom.

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  4. embora não tenha o nome de quem postou este resumo, ficou bom, mais analiso mais como um comentário e não um "resumo".

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