Autor: Edwin Pitanga
No
epílogo de seu livro O Plano da Promessa de Deus, Walter C. Kaiser Jr. começa
fazendo uma citação de William J. Beecher sobre a conexão entre AT e NT,
mostrando que no AT já haviam várias predições do Messias, mesmo não sendo
claro quem Ele seria.
A Palavra-Chave do NT para o AT
Segundo
o autor, o apóstolo Paulo, tinha a certeza de que a promessa feita por Deus era
única, citando At 26.6-7, a mesma promessa feita a Abraão diferenciando a
percepção das pessoas, sobre como perceberiam o seu cumprimento, total ou
parcial, dependendo da época em que receberam essa promessa.
Kaiser
faz questão de falar sobre o problema em que alguns autores falam sobre
“promessas” e não uma só promessa, mas ele destaca que essa promessa única de
Deus era plural e por isso muitos autores preferiam utilizar o termo
“promessas”. Ele também destaca que os autores do NT, tinham a visão de
promessa única, como por exemplo o evangelho aos gentios (Gl 3.8,14,29; Ef
1.13; 2.12; 3.6-7) culminando com a maior de todas as promessas, Jesus Cristo,
Assim também como os crentes do século I já criam que a promessa era
irrevogável e imutável para eles também.
A Unidade do AT e do NT
Kaiser
escreve que no começo do cristianismo, devido a falta de entendimento de
algumas partes das Escritura, houveram tentativas, embora que frustradas de
separar o cânon e até mesmo rejeitar parte da Escritura.
Na
tentativa de defender a unidade entre o AT e o NT, algumas teoria modernas
surgiram, alguns propuseram que o NT seria apenas um glossário de termos,
outros que o NT era a verdadeira bíblia cristã e o AT o seu pressuposto não
cristão. Diante dessa problemática Kaiser diz que devemos rejeitar quaisquer
imposições externas a bíblia, assim como apenas uma parte do cânon.
A
Aliança Melhor
Sobre
a aliança melhor que é dita no livro de Hebreus, o autor começa falando que as
imperfeições atribuídas a lei mosaica, não havia sido por parte de Deus, mas
sim porque a obsolência de algumas provisões já eram deliberadamente planejadas.
O
autor continua falando sobre a nova aliança, no aspecto de que Deus renovou a
sua aliança e que nada foi apagado ou descartado, portanto assim a aliança não
era totalmente “nova”. Segundo o autor a nova aliança realizou apenas as
promessas espirituais, mesmo agora sendo derrubadas as barreiras de separação,
ainda serão cumpridas as promessas nacionais a nação de Israel e também cita
que Paulo em sua carta aos Efésios, fala que os crentes enxertados agora também
são participantes das promessas, mas destaca que foram admitidos a “parte das
bênçãos de Deus de Israel.
Finalizando
o epílogo do livro, o autor conclui que ainda persiste a expectativa da
conclusão total das promessas a nação de Israel nos novos céus e nova terra no futuro.
Muito bom o resumo do irmão Edwin. Destaco o fato interessante da teologia de Kaiser, mesmo sendo eu aliancista, concordando com muitos dos pontos de sua hermenêutica. Muito bom o autor!
ResponderExcluirJoão Nelson.
Gostei do resumo do irmão Edwiin. A questão da unidade entre o antigo e o novo testamento é realmente chamativo! mostrando claramente que a Escritura é um livro inspirado por DEUS.
ResponderExcluirBom resumo. Fica entendido a explicação de Kaiser a respeito das promessas no AT e no NT na relação da alianças.
ResponderExcluirPelo presente resumo fica nítida a importância de levarmos em consideração as diversidades de entendimentos que surgem quando da tentativa de se harmonizar o AT com o NT. E podemos perceber, também, como Deus tem preservado Sua verdade de forma que mesmo diante de tantas "controvérsias",seu povo permanece nEle seguindo segundo os propósitos inabaláveis do Senhor.
ResponderExcluirGlairton Santiago