segunda-feira, 17 de junho de 2013

Epílogo


Autor: Edwin Pitanga


No epílogo de seu livro O Plano da Promessa de Deus, Walter C. Kaiser Jr. começa fazendo uma citação de William J. Beecher sobre a conexão entre AT e NT, mostrando que no AT já haviam várias predições do Messias, mesmo não sendo claro quem Ele seria.


A Palavra-Chave do NT para o AT

Segundo o autor, o apóstolo Paulo, tinha a certeza de que a promessa feita por Deus era única, citando At 26.6-7, a mesma promessa feita a Abraão diferenciando a percepção das pessoas, sobre como perceberiam o seu cumprimento, total ou parcial, dependendo da época em que receberam essa promessa.
Kaiser faz questão de falar sobre o problema em que alguns autores falam sobre “promessas” e não uma só promessa, mas ele destaca que essa promessa única de Deus era plural e por isso muitos autores preferiam utilizar o termo “promessas”. Ele também destaca que os autores do NT, tinham a visão de promessa única, como por exemplo o evangelho aos gentios (Gl 3.8,14,29; Ef 1.13; 2.12; 3.6-7) culminando com a maior de todas as promessas, Jesus Cristo, Assim também como os crentes do século I já criam que a promessa era irrevogável e imutável para eles também.


A Unidade do AT e do NT

Kaiser escreve que no começo do cristianismo, devido a falta de entendimento de algumas partes das Escritura, houveram tentativas, embora que frustradas de separar o cânon e até mesmo rejeitar parte da Escritura.
Na tentativa de defender a unidade entre o AT e o NT, algumas teoria modernas surgiram, alguns propuseram que o NT seria apenas um glossário de termos, outros que o NT era a verdadeira bíblia cristã e o AT o seu pressuposto não cristão. Diante dessa problemática Kaiser diz que devemos rejeitar quaisquer imposições externas a bíblia, assim como apenas uma parte do cânon.


A Aliança Melhor

Sobre a aliança melhor que é dita no livro de Hebreus, o autor começa falando que as imperfeições atribuídas a lei mosaica, não havia sido por parte de Deus, mas sim porque a obsolência de algumas provisões já eram deliberadamente planejadas.
O autor continua falando sobre a nova aliança, no aspecto de que Deus renovou a sua aliança e que nada foi apagado ou descartado, portanto assim a aliança não era totalmente “nova”. Segundo o autor a nova aliança realizou apenas as promessas espirituais, mesmo agora sendo derrubadas as barreiras de separação, ainda serão cumpridas as promessas nacionais a nação de Israel e também cita que Paulo em sua carta aos Efésios, fala que os crentes enxertados agora também são participantes das promessas, mas destaca que foram admitidos a “parte das bênçãos de Deus de Israel.

Finalizando o epílogo do livro, o autor conclui que ainda persiste a expectativa da conclusão total das promessas a nação de Israel nos novos céus e nova terra no futuro.

4 comentários:

  1. Muito bom o resumo do irmão Edwin. Destaco o fato interessante da teologia de Kaiser, mesmo sendo eu aliancista, concordando com muitos dos pontos de sua hermenêutica. Muito bom o autor!

    João Nelson.

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  2. Gostei do resumo do irmão Edwiin. A questão da unidade entre o antigo e o novo testamento é realmente chamativo! mostrando claramente que a Escritura é um livro inspirado por DEUS.

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  3. Bom resumo. Fica entendido a explicação de Kaiser a respeito das promessas no AT e no NT na relação da alianças.

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  4. Pelo presente resumo fica nítida a importância de levarmos em consideração as diversidades de entendimentos que surgem quando da tentativa de se harmonizar o AT com o NT. E podemos perceber, também, como Deus tem preservado Sua verdade de forma que mesmo diante de tantas "controvérsias",seu povo permanece nEle seguindo segundo os propósitos inabaláveis do Senhor.

    Glairton Santiago

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